Em 2013 a Paróquia São Francisco
de Assis recebeu o novo pároco, Frei William Dantas da Silva. Ele chega com a
árdua missão de dar prosseguimento ao bom trabalho desenvolvido pelos seus
antecessores, os quais destaco Frei Ednilson Vaz, ofm. e Frei Carlos Antônio da
Silva, ofm. Cada um a seu estilo se empenharam com amor e fé na propagação do
Reino de Deus com uma boa gestão paroquial. Ambos souberam equilibrar o lado
pastoral, espiritual, administrativo e financeiro. Vale destacar alguns de seus
trabalhos, tais como: a criação do Projeto Social Paz e Bem, a criação da
Escola Fé e Vida, voltada para a formação religiosa, o investimento no Centro
de Capacitação de Leigos, o investimento em softwares e hardwares para melhorar
a qualidade dos serviços prestados e etc.
A paróquia também contou com
vários assessores, que juntos ao administrador paroquial direcionaram tanto o
lado pastoral, quanto o lado administrativo. A capacitação dos colaboradores
paroquiais e a ênfase na qualidade de um bom atendimento foram vertentes valorizadas
nas administrações anteriores. O consultor de empresas William Caldas aborda em
suas palestras que em um ambiente corporativo é preciso que a equipe
administrativa esteja em sintonia, que falem a mesma linguagem. Para tanto cabe
ao líder, dentro da paróquia compete ao pároco, ter sabedoria para descobrir
novos talentos e aproveitá-los naquilo que eles possuem de melhor. O líder deve
ser um motivador, traçar metas concretas e discuti-las junto aos seus
liderados. Dentro do ambiente corporativo é imprescindível valorizar o trabalho
em equipe, a empatia, a motivação e a escuta.
É com o objetivo de levar a fé e
o Evangelho de Cristo aos Filhos de Deus, que o novo pároco também investe na captação
de recursos financeiros para suprir as necessidades materiais da paróquia. Nos
últimos cinco anos o dízimo cresceu mais de 100% e as demais receitas também
acompanharam este avanço. Os eventos paroquiais deixaram de ser simples
confraternizações e se tornaram festas profissionais, o que exige o participação
voluntária de mão de obra qualificada, incluindo organizadores, patrocinadores,
e toda uma estrutura logística de compra e distribuição de serviços e
mercadorias. Estes são os frutos de trabalhos de evangelização e da prova de
amor dos paroquianos, que se comprometem com os projetos da paróquia através de
suas contribuições físicas e materiais.
A administração de uma paróquia
está amparada em dois pontos distintos, mas que precisam caminhar juntos: a dimensão pastoral e a dimensão
administrativa. Sobre este ponto de equilíbrio Pe. José Carlos Pereira, CP.
destaca em seu artigo A arte de Administrar uma Paróquia
Distribuindo Funções, disponível no endereço eletrônico http://www.pejosecarlospereira.com.br/web/textos/artigos/20100505-02.htm. que “o segredo da boa administração está em
equilibrar estes dois lados aparentemente opostos, mas que na verdade estão interligados.
Fazer da administração paroquial, uma ação que contemple estas duas dimensões
tão distintas, porém, indissociáveis, não é tarefa para qualquer um. A tática
de uma administração eficaz está em lidar com a burocracia como uma missão e
dimensão missionária, com menos burocracia”.
Pe. José Carlos destaca ainda que
para manter este equilíbrio “não existe uma receita mágica, mas algumas
atitudes que poderão ajudar na arte de administrar uma paróquia”, nos quais ele
destaca o seguinte: a) distribuições de funções, seja na pastoral, seja na
administração ou no planejamento paroquial; b) ter bons assessores, tanto na
dimensão pastoral quanto na dimensão administrativa; c) investimento na
pastoral do dizimo que é a pastoral que está na fronteira entre o material e o
simbólico, a administração e a missão; d) ter uma boa equipe de festas, para
organizar os eventos da paróquia, com a finalidade de complementar o dízimo; e)
contar com ajuda de profissionais das mais diversas áreas; f) manter a
organização pastoral e administrativa com calendários pastorais e
administrativos atualizados, estando atento para o cumprimento do mesmo, e; g)
manter o equilíbrio entre a oração e ação, pois uma paróquia não sobrevive
somente de fé, ou somente de bens materiais. Esta prática deve andar lado a
lado.
Estes são alguns dos pontos
prioritários da nova gestão paroquial em 2013, e que serão observados com maior
vigor em 2014. Para isso, o pároco conta com o apoio de colaboradores e agentes
de pastorais dedicados às suas funções para o desenvolvimento de um trabalho
administrativo e missionário de excelência. Compete a todos se respeitarem
mutuamente, ter franqueza e clareza nas ações propostas e ter em mente que
somos muitos membros e um só corpo, uma equipe com vários talentos que deverão
ser colocados em comum (I Cor. 12, 1-31) .
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