sábado, 12 de maio de 2012

Estamos em Luto!



O acidente que provocou a morte de cinco agentes da Polícia Civil, Jorge Moreira (titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas), Antônio Gonçalves (superintendente da Polícia Judiciária e paroquiano da Paróquia São Francisco de Assis), Osvalmir Carrasco (chefe do Grupo Aeropolicial, que pilotava o helicóptero), Vinícius Batista (titular da Delegacia de Iporá e responsável pelo inquérito da chacina) e Bruno Carneiro (chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial e co-piloto), e de dois peritos, os primos Fabiano de Paula Silva, lotado em Iporá, e Marcel de Paula Oliveira, lotado em Quirinópolis, aconteceu na zona rural, a 25 km do município da Piranhas, quando a aeronave retornava para a capital. Na queda, o helicóptero modelo AW 119 Koala explodiu e caiu na fazenda Afonso Junqueira, no bairro Indaiá, por volta das 15h40. Segundo relato de peões da região, a aeronave teria rodopiado. Assim que caiu, houve a explosão. Entre as vítimas, alguns corpos ficaram carbonizados e decapitados.




Investigações
As causas do acidente deverão ser esclarecidas pelos investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que chegou ao local do acidente no fim desta manhã. Aeronaves sobrevoam a região da Fazenda do Boi, no município de Piranhas, em busca de mais destroços.
O gerente de Operações da Polícia Civil, Carlos Roberto Teixeira, afirmou que a aeronave estava com o tanque cheio o suficiente para a viagem de volta para Goiânia. Pela localização dos destroços, o helicóptero caiu cerca de 15 minutos depois de decolar. “Provavelmente, se tivesse apresentando algum defeito, não estaria voando”, observa.
A delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, afirmou, que falha mecânica é a provável causa da queda. A delegada também descartou a possibilidade de que Aparecido Souza Alves, de 22 anos, suspeito da chacina e que também estava na aeronave, tenha se rebelado e provocado a queda.  “O preso ia totalmente algemado, pés e braços. O cinto de segurança é de difícil retirada. Ele estava sendo seguro pelos delegados, não tinha como ele ter contato algum com os pilotos. Realmente, não considero essa hipótese”, enfatiza Adriana Accorsi.

Reconstituição
A Polícia Civil de Goiás havia retomado na manhã desta terça-feira a reconstituição da chacina. O crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas morreram degoladas.O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução simulada dos fatos. Mas apesar da tragédia, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que as investigações da chacina continuarão.

Luto!

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