segunda-feira, 27 de maio de 2013

CNBB promove coleta nacional em prol da JMJ Rio2013 no próximo final de semana



“Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (cf. Mt 28,19)

Caros irmãos no Episcopado,

Graça e Paz!

A 51ª Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, em Aparecida – SP, de 10 a 19 de abril de 2013 contemplou, com especial atenção, o tema da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e de milhares de Jovens do Brasil e de todo o mundo.

O Papa Bento XVI, na missa de encerramento da JMJ em Madri 2011, confiou-nos o cuidado da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, para serem levados pelos jovens às nossas igrejas particulares como um grande convite à conversão. São muito edificantes os testemunhos advindos de todos os lugares que acolheram essa peregrinação. O próximo acontecimento será a Semana Missionária que antecede imediatamente a Jornada.

Para ajudar a fazer frente às despesas das Dioceses, Prelazias, da CNBB e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, aprovamos, no dia 17 de abril de 2013 (cf. Ata nº 07), uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações nos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. O valor arrecadado será assim distribuído: 50% para a Arquidiocese do Rio de Janeiro; 30% para as Dioceses e Prelazias; 10% para o encontro Mundial dos Jovens Universitários que acontecerá em Belo Horizonte - MG e 10% para a nossa Conferência para cobrir os gastos com a Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora.

Para enviar a doação:
Depósito identificado na Caixa Econômica Federal Ag: 2220
OP: 03 – CONTA CORRENTE: 200-0

As Dioceses e Prelazias que desejarem fazer envelopes e distribuí-los ao povo, podem entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e baixar o arquivo com a arte do envelope. Estão disponíveis também duas artes de “Banners” para serem colocados em lugar visível nas paróquias.

Deus lhes pague, caros irmãos, pela imprescindível colaboração.

Com afeto e gratidão,

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um tempo de intenso combate espiritual


Vivemos tempos de grande agitação espiritual. Dias decisivos em que os exércitos de Deus e das trevas se mobilizam para a ofensiva definitiva, a qual culminará na volta de Jesus Cristo. Os sinais dos tempos evidenciam a rápida conversão para este imperscrutável momento em que soará a última trombeta, o “toque de reunir” dos guerreiros da luz, convocando o “Sião de Deus” para o início do confronto final.
Uma grandiosa batalha entre a luz e as trevas está sendo travada e pende sobre nós um juízo temível. Se optarmos pela batalha da fé, seremos capazes de resistir aos ataques de satanás e aos poderes da morte, já que, na luta, somente obteremos uma fé genuína e, consequentemente, os milagres. 

E não podemos jamais esmorecer, o que exige de nós muita determinação para enfrentar a batalha, que envolve homens na terra, anjos no céu e demônios no inferno. Se sentirmos que falta vida espiritual, devemos retomar com fé e coragem a vida de oração e invocar o Espírito Santo, dizendo: “Espírito Santo, vivifica-me!”

Por se tratar de uma luta sangrenta entre o bem e o mal, pela conquista da fidelidade e servidão de homens e mulheres em todo o mundo, não é possível ficar indiferente e examinar o fato com ingenuidade. Porém, certamente, encontraremos cristãos letárgicos e alienados, despreocupados com esta realidade que os cerca e “pessoas da Igreja” despreparadas para enfrentar a mais intensa e violenta crítica a ela.

Desse modo, é preciso reconhecer, prontamente, os reais inimigos, ouvir o chamado e deixar-se curar pelo Senhor para não se tornar vítima do maligno. Em Efésios 6, isso fica evidente: preparados ou não, estamos em guerra de vida ou morte contra seres espirituais.

Tal combate solicita homens e mulheres espirituais, de fibra. Não se pode confiar em pessoas insípidas, impotentes e que vivem na “inadimplência devocional”, pois elas não resistem aos “dias escaldantes e as noites gélidas” dos campos de guerra. Tempos assim destinam-se a combatentes santos.

Os grandes mestres da espiritualidade – carmelitana, beneditina, inaciana – nos orientam a discernir a ação dos diversos espíritos, que agitam os homens e as comunidades interessados na vida espiritual cristã. Para os inacianos, por exemplo, a luta é inerente à vida espiritual, pois não há vida sem luta.

Em contrapartida, um mundo conformado com a ação do inimigo, que age mentirosa e sorrateiramente, é incapaz de sentir a ação do mau espírito e, por vezes, inábil em reconhecer e agradecer a ação do bom espírito, a qual estimula e orienta todo e qualquer progresso no bem e na vida espiritual, prestando, assim, uma grande ajuda a satanás. Por conseguinte, somente a ação do Espírito Santo, gratificante e consolador, que “geme” em nossos corações, não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças (cf. 1Cor 10,13).

Portanto, somos alertados, pois não afrontamos o homem e sim as autoridades, os poderes, os dominadores deste mundo de trevas, os espíritos do mal (cf. Ef 6,12). A Escritura é clara ao dizer que sendo satanás e seus demônios expulsos do céu, o combate passou a ser travado na terra; foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, aquele a quem chamam diabo e satanás, o sedutor do mundo inteiro (cf. Ap 12,9).

Irmã Maria Eunice – Comunidade Canção Nova